Noticias ( A OAB-RS e as eleições deste ano)

Presidente da OAB/RS confia em novo e positivo cenário político nas eleições deste ano no Estado

O presidente da OAB/RS, advogado Claudio Lamachia, disse, neste domingo (18/07), estar confiante de que as eleições de outubro, no Rio Grande do Sul, terão um novo e aprimorado patamar ético no cenário político. Para ele, o fato de o Estado, segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), registrar um dos mais baixos índices de impugnações de candidaturas em todo o país – cerca de 3% dos 949 pedidos de registro – demonstra especialmente que os partidos, ao elaborarem suas listas de candidatos, preocuparam-se com a retidão dos currículos apresentados pelos postulantes a cargos.
Entusiasmado com os dados divulgados pelo tribunal no final de semana, o dirigente lembrou com ênfase que, de todos os partidos com representação no RS, 12 deles haviam aderido prévia e oficialmente a uma proposição feita pela Ordem gaúcha, juntamente com várias outras entidades civis, para que adotassem os princípios contidos na Lei da Ficha Limpa já nas eleições deste ano, vetando candidaturas que não observassem os requisitos da nova norma eleitoral, independentemente de posteriores interpretações judiciais. “Dentre outras importantes e positivas constatações, os dados do TRE confirmam que a maioria das agremiações partidárias procurou atender às determinações da Lei da Ficha Limpa, conforme compromisso assumido publicamente com as entidades gaúchas bem antes das suas convenções”, observou Lamachia.
O advogado voltou a defender a aplicabilidade da Lei da Ficha no pleito eleitoral deste ano, apesar das possibilidades de eventuais contestações pontuais de alguns candidatos junto aos tribunais eleitorais. “Inegavelmente, a nova lei propicia uma desejada depuração no cenário político nacional, mas caberá às cortes responsáveis pelas apreciações legais ter o máximo de cuidado ao interpretá-la diante de casos contestatórios à sua aplicação, pois também não é aceitável que decisões maculem, eventualmente, direitos individuais, pois isso feriria o espírito da lei e a própria democracia”, ressalvou Claudio Lamachia.

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