O governador do estado de São Paulo e provável candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, licenciou-se do cargo em cerimônia que aconteceu nesta quarta-feira (31) no Palácio dos Bandeirantes. Participaram cerca de 5 mil pessoas, entre elas o presidente do partido, Sérgio Guerra; o prefeito da capital, Gilberto Kassab; o presidente do Democratas, Rodrigo Maia e o ex-governador Orestes Quércia, além de prefeitos e outros deputados. Serra fez um balanço de seu governo e rebateu críticas, em referências indiretas aos adversários. O tucano fez questão de ressaltar que a gestão continua, agora sob o comando de Alberto Goldman. Mesmo sem citar diretamente sua candidatura, quando afirmou estar preparado para uma nova etapa, foi ovacionado pela multidão presente.
Na mais recente pesquisa sobre a corrida presidencial deste ano, divulgada pelo Instituto Datafolha no dia 27 de março, José Serra aparece com 36% das intenções de voto, à frente da pré-candidata petista Dilma Rousseff, com 27%. No levantamento divulgado pelo Ibope dez dias antes, Serra apareceu com 35% e a ex-ministra de Lula com 30%.
Sobre a desincompatibilização
A candidatura oficial do PSDB à presidência deve ser lançada no dia 10 de abril. O governador deixou o cargo porque, pela legislação eleitoral brasileira, quem quiser se candidatar a algum cargo no pleito deste ano tem até o dia 3 de abril para deixar qualquer função que exerça no poder público ou em empresas e instituições que mantenham relação ou recebam verbas do setor. A desincompatibilização só não é obrigatória para quem disputa a reeleição.
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