ENCONTRO NACIONAL DESTACA PAPEL FEMININO NAS ELEIÇÕES

A presidente do PSDB Mulher do RS, Águeda Marcéi Mezomo, participou juntamente com a primeira secretária Maria Cristina Alves, no dia 25 deste  mês,  do Encontro Nacional dos Secretariados Estaduais e Comissões Provisórias do PSDB Mulher. Mais de 40 lideranças de todo o País estiveram reunidas em Brasília para discutir a situação eleitoral do partido em seus estados e refletir sobre estratégias de campanha para o pleito de outubro. Uma das  preocupações das executivas estaduais é com o preenchimento da cota mínima de 30% de candidaturas femininas prevista pela legislação eleitoral *. "No RS, considerado um dos estados mais politizados do país, a dificuldade existe e ainda é uma barreira a ser transposta', explicou Águeda. A presidente nacional do PSDB Mulher, a deputada Thelma de Oliveira (MT), lembrou que o esforço do partido é buscar um espaço maior para o engajamento das mulheres na política nacional. “É de fundamental importância que elas ocupem espaços estratégicos para obter mais sucesso nas políticas públicas voltadas para o público feminino”, destacou.

Fonte - Blog do PSDB Mulher do RS

ARTIGO - MULHERES NA POLITICA

 Conforme o professor titular da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence/IBGE) José Eustáquio Diniz Alves, em seu artigo Mulheres na politica e a nova política de cotas no Brasil, de agosto de 2009,

A exclusão das mulheres dos espaços de poder sempre fez parte da história da humanidade. Para reverter o déficit democrático de gênero, a IV Conferência Mundial das Mulheres, realizada em Beijing, na China, em 1995, recomendou que os países adotassem ações afirmativas para o empoderamento das mulheres.
Diversos países incluíram políticas de cotas em suas legislações eleitorais para elevar a representação parlamentar das mulheres. O resultado foi que a participação feminina no Poder Legislativo, no mundo, passou de cerca de 12%, em 1995, para pouco mais de 18%, em 2009. A sub-representação feminina na política parlamentar brasileira sempre esteve abaixo da média mundial. A exclusão das mulheres dos espaços de poder é considerada como uma das grandes falhas da democracia brasileira. Elas são maioria da população e do eleitorado, possuem mais anos de estudo que os homens e trabalham mais horas por semana, quando se considera o trabalho produtivo e reprodutivo. Mas são menos de 10% dos representantes da Câmara Federal.

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