O tema da responsabilidade social é relativamente recente. No Brasil, são menos de duas décadas do início da discussão e divulgação.
Hoje, a Responsabilidade Social já está em quase todas as rodas críticas e crescentemente na preocupação das pessoas e organizações.
Não há um conceito fechado, mas percepções diferentes do tema. O mais importante é que seja incorporado nas práticas cotidianas de todos.
Vejamos algumas definições:
a) pesquisando na Internet, na Vikipédia encontramos que a “Responsabilidade social diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos indivíduos e empresas para com a sociedade em geral”;
b) por sua vez, Ângela Fernandes informa que a “Responsabilidade Social consiste no somatório de atitudes assumidas por agentes sociais – cidadãos, organizações públicas, privadas com ou sem fins lucrativos –estreitamente vinculadas a ciência do dever humano (ética) e voltadas para o desenvolvimento sustentado da sociedade.” (Ângela Fernandes - in www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/responsabilidadesocial/0098.htm );
c) já, para a Fundação Nacional da Qualidade e o PGQP a Responsabilidade Social representa uma “Atuação que se define pela relação ética e transparente da organização com todos os públicos com os quais se relaciona, estando voltada para o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais como parte integrante da estratégia da organização”. (PGQP / FND, in http://www.fnq.org.br/ )
d) e, em se tratando de Responsabilidade Social Corporativa, o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) a define como: “a decisão da empresa de contribuir ao desenvolvimento sustentável, trabalhando com seus empregados, suas famílias e a comunidade local, assim como com a sociedade em seu conjunto, para melhorar sua qualidade de vida”. Para eles, a responsabilidade social faz com que a “empresa sustentável” se converta em peça chave na arquitetura do desenvolvimento sustentável.
Juntando as peças, está claro que a Responsabilidade Social e o Desenvolvimento Sustentável são duas faces da mesma moeda. E, que é um tema que se aplica aos cidadãos e às organizações, sejam públicas, privadas ou do Terceiro Setor.
Assim, podemos falar em ‘responsabilidade social cidadã’ ou da ‘cidadania responsável’ e da reponsabilidade social empresarial ou corporativa.
Então, quatro aspectos fundamentais devem ser observados para se praticar a responsabilidade social:
1. cumprir com suas obrigações legais, éticas e morais;
2. identificar os impactos (danos) causados, tanto do cidadão quanto da empresa ao meio ambiente e à sociedade;
3. desenvolver programas ou ações para reduzir, eliminar e compensar tais impactos e,
4. promover outras ações para reduzir o ‘deficit’ já existente decorrentes de erros e descuidos do passado.
Concluindo, somos os primeiros responsáveis por nós mesmos, enquanto cidadãos, e responsáveis por exigir das organizações que procedam em seus negócios e atividades com a equivalente responsabilidade.
Não se trata de uma ideologia ou uma estratégia competitiva, mas um sinal de inteligência que respeita a vida e a natureza.
A Responsabilidade Social é mais que um conceito, é uma consciência, é uma atitude!
Política e Opinião
Concebe-se a política como a arte de bem governar ou dirigir.
Isto nos remete imediatamente à relação de governo. A forma como alguém governa a sociedade. Seu sucesso ou fracasso é apanhado em pesquisas de opinião ou em manifestações populares. Raramente em pesquisa científica.
O fato real é que os governos acabam sendo julgados por opiniões. Como se sabe, opiniões são julgamentos com ausência da verdade inteira, com desconhecimento da realidade completa. Estão embasadas em percepções externas, geralmente sustentadas em informações genéricas, parciais e crenças. Podem ser induzidas, criadas.
A opinião é manipulável, direcionável. E, está associada à percepção que se faz da vida e da realidade. É como o vento. Varia constantemente. Muda a cada nova informação.
Que o digam os marqueteiros, o pessoal da mídia, os agentes do mercado de consumo.
A opinião é um critério simplório de manifestação sobre os fenômenos que, em regra, não alcança a verdade. Pode indicá-la. É um critério externo baseado em preconceitos, estereótipos, crenças e valores que nem sempre são úteis e funcionais à pessoa.
Assim, retomando, o conceito de política precisa ser entendido em toda a sua extensão. Tanto no sentido de governar bem a sociedade quanto a si próprios. Olhamos muito para os outros, pouco para nós mesmos.
A sociedade vai mal? Cheia de mazelas? Caminha ou vive o caos?
Sim, a sociedade é composta de pessoas. Muitas se queixando dos políticos, dos governos. Cheios de razão! Às vezes combatendo seu bem na suposição de ser um mal.
Mas, e as pessoas? Vão bem ou vivem em estado de angústia crescente, estressadas, sem rumo, sem horizonte? Talvez acomodadas no conforto mediano da vida que levam.
Eis o desafio: se a política é a arte e, a arte é a disposição harmônica das partes formando o belo, a estética, o artístico, significa que a política é a arte de bem governar a si próprios e os líderes de governar a sociedade, produzindo harmonia do Ser e do conviver.
Pôr em harmonia a pessoa é o primeiro e fundamental caminho para a sociedade madura e saudável. Ajudar as pessoas a sair do próprio caos para entrar no mundo da vida.
Neste sentido, a política jamais pode ser opinião, manipulação, oportunismo ou vantagem indevida.
A política é pura responsabilidade existencial e de salvação do humano como ser inteligente deste planeta.
Vicente Bogo – Professor. Ex-Vice-Governador. Executivo
Isto nos remete imediatamente à relação de governo. A forma como alguém governa a sociedade. Seu sucesso ou fracasso é apanhado em pesquisas de opinião ou em manifestações populares. Raramente em pesquisa científica.
O fato real é que os governos acabam sendo julgados por opiniões. Como se sabe, opiniões são julgamentos com ausência da verdade inteira, com desconhecimento da realidade completa. Estão embasadas em percepções externas, geralmente sustentadas em informações genéricas, parciais e crenças. Podem ser induzidas, criadas.
A opinião é manipulável, direcionável. E, está associada à percepção que se faz da vida e da realidade. É como o vento. Varia constantemente. Muda a cada nova informação.
Que o digam os marqueteiros, o pessoal da mídia, os agentes do mercado de consumo.
A opinião é um critério simplório de manifestação sobre os fenômenos que, em regra, não alcança a verdade. Pode indicá-la. É um critério externo baseado em preconceitos, estereótipos, crenças e valores que nem sempre são úteis e funcionais à pessoa.
Assim, retomando, o conceito de política precisa ser entendido em toda a sua extensão. Tanto no sentido de governar bem a sociedade quanto a si próprios. Olhamos muito para os outros, pouco para nós mesmos.
A sociedade vai mal? Cheia de mazelas? Caminha ou vive o caos?
Sim, a sociedade é composta de pessoas. Muitas se queixando dos políticos, dos governos. Cheios de razão! Às vezes combatendo seu bem na suposição de ser um mal.
Mas, e as pessoas? Vão bem ou vivem em estado de angústia crescente, estressadas, sem rumo, sem horizonte? Talvez acomodadas no conforto mediano da vida que levam.
Eis o desafio: se a política é a arte e, a arte é a disposição harmônica das partes formando o belo, a estética, o artístico, significa que a política é a arte de bem governar a si próprios e os líderes de governar a sociedade, produzindo harmonia do Ser e do conviver.
Pôr em harmonia a pessoa é o primeiro e fundamental caminho para a sociedade madura e saudável. Ajudar as pessoas a sair do próprio caos para entrar no mundo da vida.
Neste sentido, a política jamais pode ser opinião, manipulação, oportunismo ou vantagem indevida.
A política é pura responsabilidade existencial e de salvação do humano como ser inteligente deste planeta.
Vicente Bogo – Professor. Ex-Vice-Governador. Executivo
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